Segundo a CNA e ECVC, para se alcançar uma mudança real da PAC, são necessários instrumentos e políticas de regulação de mercado para assegurar escoamento a melhores preços de uma produção saudável e sustentável. Também devem ser definidos e aplicados processos e dinâmicas que tendem para aumentar as produções e os rendimentos da Agricultura Familiar e que, em simultâneo, respeitem a Soberania Alimentar dos povos e regiões.
Em nota de imprensa, é evidenciado que as maiores forças políticas no Parlamento Europeu estão mais preocupadas com menos de 2% dos agricultores da União Europeia, que seriam condicionados por um limite ou uma redução progressiva de apoio, do que com os demais.
Do mesmo modo que, o foco dos eco-regimes em "práticas" amigas do ambiente (em vez de "sistemas" ambientalmente sustentáveis) pode significar que grandes explorações com fortes recursos financeiros sejam capazes de cumprir essas práticas através do investimento, enquanto excluem pequenos e médios agricultores que são o caminho em direção à sustentabilidade e à agroecologia neste período.
A CNA e a ECVC dizem continuar a lutar pelos pequenos e médios agricultores e por um modelo agrícola que integre os valores económicos, sociais e ambientais num percurso claro rumo à agroecologia, com políticas públicas que forneçam instrumentos suficientes para atingir os objetivos que se propõem.
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