“Confirma-se uma quebra acentuada no rendimento da atividade agrícola de menos 11 por cento, em termos reais, face ao ano anterior, impulsionada pelo aumento dos custos de produção, mais 23,7 por cento. Tudo o que os agricultores precisam para produzir ficou muito mais caro. Isto significa que as notícias são péssimas para os agricultores, sobretudo para os pequenos e médios que têm sentido de forma brutal os aumentos dos custos de produção, sem reflexos compensatórios no preço a que vendem a sua produção, mas também para os cidadãos, para a economia nacional e para a segurança e soberania alimentares do País”, lê-se no documento que chegou à nossa redação.
“A dependência do exterior em cereais mantém-se em níveis escandalosos, 80 por cento, situação tanto mais preocupante se considerarmos que a campanha de cereais de Inverno de 2022 foi a pior de sempre”, é frisado também.
A CNA tem “denunciado estas más políticas e apresentado propostas, mas o Governo faz orelhas moucas e, hoje, aqueles que produzem a comida da população estão mais pobres, as mesas mais dependentes do exterior, a soberania do País naquilo que é essencial ao povo está cada vez mais longe de alcançar”, é reiterado.
A Confederação renova a urgência de se “inverter a política do apoio às grandes empresas do agro negócio que produzem para exportar e de colocar no mercado externo a salvação para as carências do País.”
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