A CNA diz que alertou para “os baixos preços à produção e aumento dos preços ao consumidor e para a exiguidade das verbas previstas para o Sector, no «Fundo de Recuperação»” por contrariarem “a necessidade de apoiar as Organizações da Lavoura e o movimento associativo/cooperativo, os circuitos curtos de comercialização, os jovens agricultores”, assim como os “investimentos para pequenos armazenamentos de água, na remodelação e recuperação do regadio tradicional ou de outros pequenos regadios no país.”
Na Floresta, a CNA diz que não aceita “a tese que culpabiliza a pequena propriedade por todos o males” e recorda que para “a Agricultura Familiar, o valor ambiental dos territórios rurais é indissociável da prevenção do abandono da agricultura.”
A CNA refere, ainda, que o “apoio e a valorização das zonas do interior e periféricas (ou de baixa densidade) com novos investimentos é positivo, mas têm necessariamente de ser acompanhados da abertura e reversão do encerramento dos serviços públicos básicos, como centros de saúde, escolas, transportes ou correios essenciais às populações e basilares no alavancar da economia nacional.”
A CNA e filiadas dizem defender e prosseguir as suas ações no sentido da “concretização de uma política agrícola que apoie e promova a Agricultura Familiar, os pequenos e médios agricultores”.
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