A
Confederação Nacional da Agricultura frisa que “ao não ser concretizada a
medida «eletricidade verde» está-se a desrespeitar a Assembleia da República e
a prejudicar os agricultores que não beneficiam do apoio a que têm direito”. A
somar a tudo isto, sublinha a CNA, está “a seca”, que está a “aumentar os
encargos nas explorações, com necessidades de rega e com a diminuição de
pastagens que obriga a recorrer a rações, também cada vez mais caras.”
A CNA lembra que a “subida dos preços da eletricidade e dos combustíveis aumentam as despesas de produção e transformação das explorações agrícolas, de transporte de bens, assim como das deslocações da população para aquisição de alimentos.” Considera que estes aumentos têm na sua “origem manobras especulativas com o preço das matérias-primas e com as margens de comercialização e transformação.”
A Confederação diz que, no futuro, “importa corrigir erros, como os que colocam a água financiada pelo investimento público ao serviço de grandes extensões de monoculturas superintensivas, ao invés de canalizar esse investimento para a produção dos alimentos necessários ao consumo da população. Da mesma forma, importa promover a produção de cereais para colmatar as necessidades da alimentação animal e para reduzir a dependência do exterior em componentes para rações.”
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