De acordo com a Confederação Nacional dos Agricultores (CNA), este agravamento, com a subida brutal do preço dos combustíveis, da eletricidade e também dos fertilizantes e da alimentação animal, afeta diretamente a competitividade do setor o que resulta num impacto desastroso no rendimento dos agricultores.
O comunicado refere ainda que a escalada dos preços dos fatores de produção pode obrigar os agricultores a reduzir ou abandonar a produção, o que irá “aumentar a dependência alimentar do país em produtos essenciais para a população”, como por exemplo os cereais.
A Direção da CNA receia que a situação afete os preços ao consumidor, porém sublinha que “possíveis aumentos podem não vir a compensar os agricultores, que continuam quase a ter que pagar para produzir.”
Considerando o aumento dos preços dos combustíveis na origem e nas margens praticadas, a CNA reclama que o Governo adote medidas de forma a minimizar os efeitos na produção, por exemplo, através do aumento do desconto nos impostos em vigor para o gasóleo agrícola.
Entre outras constatações, a Confederação demonstra-se preocupada com o facto de, na proposta de Orçamento do Estado para 2022, não estar inscrita a verba necessária para a concretização da medida da “Eletricidade Verde” aprovada pela Assembleia da República, situação que deve ser corrigida.
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