“É crítico conseguir cativar médicos recém-especialistas e médicos que estejam fora do SNS (em Portugal ou no estrangeiro) para dar resposta às necessidades em saúde”, salienta o relatório de atividades e que foi entregue na terça-feira ao Ministério da Saúde pelo diretor executivo Fernando Araújo, que se demitiu no final de abril.
O documento, que tinha sido exigido pela ministra em 60 dias, mas que foi entregue antes desse final do prazo, indica que este ano “é previsível que possam existir cerca de 5.000 aposentações (profissionais que atingem a idade para aposentação)", dos quais 1.901 médicos.
Além destes, a DE-SNS estima que possam se reformar 699 enfermeiros, 1.158 assistentes operacionais, 171 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, 794 assistentes técnicos, 139 técnicos superiores, 37 farmacêuticos e cerca de 198 profissionais de outras áreas.
“O SNS carece de um efetivo reforço dos seus ativos humanos, de forma a acompanhar a maior exigência na prestação de cuidados, com uma população cada vez mais envelhecida e com mais comorbilidades associadas, que exige mais cuidados e equipas mais diferenciadas”, alerta o documento.
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