A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) considera que “o Governo do Partido Socialista (PS) deve dar resposta aos anseios da população em geral, às reivindicações dos trabalhadores, recusar imposições da União Europeia (UE) e a diminuição de direitos e condições de vida. O que o País precisa é de políticas que reduzam as desigualdades, exclusões e discriminações através de uma justa distribuição da riqueza.”
E é neste contexto que, a CGTP afirma que a “luta está na rua, e nos locais de trabalho, para exigir o aumento geral dos salários e pensões, pôr fim à especulação que beneficia os grandes grupos económicos, controlar e reduzir os preços de bens e serviços essenciais, taxar os lucros das grandes empresas, reforçar o investimento nos serviços públicos e funções sociais do Estado e alterar o rumo da política que tem vindo a ser seguida e que empurra um número crescente de trabalhadores para a pobreza”.
A CGTP reivindica “o aumento geral e significativo dos salários para todos os trabalhadores, em pelo menos 10 por cento com um mínimo de 100 euros, a valorização das carreiras e profissões, o aumento do salário mínimo para 850 euros. A reposição do direito de contratação coletiva, com a revogação da caducidade bem como das restantes normas gravosas da legislação laboral, e a reintrodução plena do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador. A redução do horário para as 35 horas de trabalho semanal para todos, sem perda de qualquer direito e retribuição. O combate à precariedade nos sectores privado e público. O aumento das pensões de reforma, de forma a repor e melhorar o poder de compra dos reformados e pensionistas. E o reforço do investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado e na valorização dos trabalhadores da administração pública, para assegurar melhores serviços às populações.”
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