Nesta semana acima de tudo reivindica-se a igualdade salarial entre mulheres e homens. Segundo as contas feitas pela Comissão, no ano passado as mulheres não receberam "51 dias" de trabalho, “uma vez que houve uma discriminação salarial de 14%”, em relação aos salários dos homens, afirma Cristina Barata, da CIMH/CGTP.
Segundo a Comissão, a Semana da Igualdade vai centrar a atenção e a ação pública não só em torno da igualdade salarial, como também em torno da" igualdade no acesso ao emprego, maternidade e paternidade, conciliação do trabalho com a vida pessoal e familiar, assédio laboral, doenças profissionais das mulheres, combate às violências no trabalho e na vida."
Para a cidade de Beja está programada uma Tribuna Pública, que se realizará no dia 8 de março, terça-feira, a partir das 10h30, nas Portas de Mértola. Nesta iniciativa está prevista a participação de delegadas(os), dirigentes sindicais e trabalhadoras(es), dos vários setores que integram a União de Sindicatos do Distrito de Beja (USDB), revela Cristina Barata.
Foram agendados e identificados vários locais de trabalho, no distrito, onde se realizarão plenários e ações de contacto direto, acerca das desigualdades, discriminações e retrocessos na igualdade de género que existem nos locais de trabalho, assim como das soluções e propostas para os resolver e ultrapassar.
No âmbito da preparação desta 9ª edição da Semana da Igualdade, a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens revela que já divulgou quatro estudos temáticos, com dados, factos e números atuais, em torno da situação da mulher no trabalho nos dias de hoje. Os dados tratam da pobreza no feminino, proteção social das mulheres, habitação e custo de vida, emprego, desemprego e salários das mulheres.
Serão ainda divulgados, durante esta semana da igualdade, novos estudos no âmbito da natalidade, fecundidade e estruturas sociais de apoio à família.
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