Para a CGTP, o pedido de demissão do primeiro-ministro não altera a realidade com que os trabalhadores são confrontados todos os dias, baixos salários, longas jornadas de trabalho e o crescimento dos preços dos produtos de primeira necessidade e aumento brutal dos custos de habitação, enquanto se degrada o Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública, que assegura o acesso universal aos cuidados de saúde e ao ensino.
Por outro lado, as administrações continuam a auferir os altos salários para gerirem as empresas, onde se inserem os problemas dos trabalhadores, pelo que há que dar respostas às reivindicações da melhoria dos salários, redução e combate à desregulação dos horários de trabalho e valorização das profissões.
O momento não é de ficar à espera, mas sim de continuar a intervir pela valorização do trabalho e dos trabalhadores, mesmo perante o cenário atual, pelo que o momento é de continuar a intervenção e não de baixar os braços, reforçando-se o apelo à participação na manifestação deste sábado.
A CGTP defende que “é urgente mudar de rumo” e exige o aumento geral dos salários em pelo menos 15 por cento, com a garantia de um mínimo de 150 euros.
É uma emergência nacional e um elemento fundamental para melhorar de imediato as condições de vida dos trabalhadores e garantir o futuro do País”, afirma a intersindical liderada por Isabel Camarinha.
A fixação do salário mínimo nacional nos 910 euros em janeiro de 2024, atingindo os 1.000 euros nesse ano, é outra das reivindicações da CGTP.
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