O diferendo que opõe o Movimento Juntos pelo Cercal ao Governo por causa da central fotovoltaica prevista para a freguesia do Cercal do Alentejo está "longe do fim". Esta organização afirma que está "a trabalhar em conjunto com organizações de combate à construção de centrais fotovoltaicas em freguesias e concelhos limítrofes, no sentido de proteger a Costa Alentejana, pelo que o projeto de licenciamento das centrais fotovoltaicas está longe de estar concluído".
Avança, o movimento Juntos pelo Cercal, que "neste momento a conclusão do processo de licenciamento e a exploração da energia produzida depende da emissão de declaração de conformidade ambiental do projeto de execução (DECAPE) para a linha de muito alta tensão (LMAT). Esta parte do projeto está em fase de análise por parte da Associação Portuguesa do Ambiente (APA) no seguimento da consulta pública que decorreu durante este verão. Da emissão de licença de construção pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém relativamente à parte do projeto que comporta obras de construção civil. Do protocolo entre o Município de Santiago do Cacém e a Cercal Power para cedência ao Município de parte da energia produzida nos termos do regime jurídico do sistema elétrico nacional. E da emissão pela DGEG de licença de exploração e esta será a última fase do projeto".
"Juntos pelo Cercal do Alentejo é um movimento cívico e espontâneo de cidadãos residentes, empreendedores ou de alguma forma ligados à freguesia do Cercal, que se opõem ao projeto de construção da central fotovoltaica da Cercal Power na freguesia do Cercal do Alentejo. Este grupo não tem qualquer tipo de afiliação política ou partidária e move-se apenas pela defesa dos interesses da população local".
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