O Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL) revela, em comunicado, que “durante 48 meses, mais de 30 investigadores de 7 instituições nacionais desenvolveram o projeto “CistusRumen – Utilização de Esteva na Alimentação de Ruminantes - Melhoria da eficiência alimentar e da qualidade dos produtos e redução do impacto ambiental”.
Os resultados do projeto mostram que “a utilização da esteva ou de extratos de taninos condensados de esteva, nas dietas de ruminantes (como ovinos e caprinos) pode ser uma estratégia promissora para incrementar”, por um lado, “a eficiência alimentar, melhorando a utilização digestiva da proteína alimentar e o valor nutricional de silagens” e por outro, “a saúde animal dada o efeito antiparasitário identificado em borregos e cabras leiteiras”. Além disso, incrementa, também, “a qualidade dos produtos, pela melhoria da estabilidade oxidativa da carne e da sua composição em ácidos gordos”.
Eliana Jerónimo, coordenadora do projeto CistusRumen, revela que na impossibilidade de levar a cabo a realização do seminário que estava previsto para a apresentação e discussão dos resultados, a alternativa foi a disponibilização de toda a informação online. Os “diferentes conteúdos” que apresentam “o trabalho realizado e os resultados obtidos vão ser disponibilizados no site do projeto” e “através das redes sociais do CEBAL, ainda neste mês de julho, em que se assinala a conclusão deste trabalho de investigação.
Segundo o comunicado, “serão disponibilizados vídeos que reúnem um conjunto de informações sobre o projeto, como equipas e parceiros envolvidos e áreas de trabalho desenvolvidas”. Serão também destacados “os principais resultados que mostram o potencial deste recurso endógeno para aplicações na alimentação de ruminantes, contribuindo para a promoção de sistemas de produção animal mais sustentáveis e simultaneamente a valorização da esteva”.
“É também esse potencial”, explica o CEBAL, “que se apresenta na exposição fotográfica, intitulada: “ESTEVA – UM RECURSO ENDÓGENO DE VALOR ACRESCENTADO”, que será disponibilizada em formato vídeo.
O projeto CistusRumen, financiado pelo programa Alentejo 2020, foi coordenado pelo Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL), e contou com a participação do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) – Polo Santarém, da Universidade de Évora, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa e da Universidade de Aveiro, e também com a colaboração do Centro de Experimentação do Baixo Alentejo da Direção Regional de Agricultura e Pesca do Alentejo (CEBA-DRAPAL) e do Instituto Superior de Agronomia.
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