A CDU de Moura diz que os pontos propostos foram: “A rejeição do processo de transferência de competências para 2019, no modo em que foi colocado pelo Governo ao Município de Moura”; “O princípio da manutenção do sector da água em baixa na esfera do Município, rejeitando qualquer hipótese ou cenário de agregação ou privatização”; “A reposição dos Acordos de Cooperação com as Juntas de Freguesia do Concelho de Moura nos valores praticados em 2017” e “A contemplação em GOP da intervenção da ligação entre a rua das hortas e a rua do areeiro no Bairro do Sete e Meio em Moura.” “Sabendo que nenhuma destas questões constava da proposta de Grandes Opções do Plano e Orçamento apresentados pela maioria PS, o documento mereceu a abstenção da CDU”, revela, igualmente, a nota de imprensa enviada à nossa redação.
“Mantém-se uma orientação que vai do assistencialismo à injustiça social, de que são exemplos os incentivos à natalidade e a redução na participação variável no IRS que beneficia as pessoas com mais rendimentos. Ausência de medidas consistentes na área da eficiência energética e da eficiência hídrica e de iniciativas concretas a nível do abastecimento de água e águas residuais” são aspetos que levam, também, a CDU a afirmar “não se rever no documento” apresentado.
“O que de positivo, aconteceu resulta da continuidade de iniciativas e projetos que têm a marca da CDU e que a população e as entidades do concelho tornaram irreversíveis. Não se vislumbra qualquer nova visão estratégica para o concelho”, acrescenta a CDU de Moura, garantindo que existe “um rumo alternativo” pelo qual esta força política vai “continuar a lutar” neste concelho.
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