A CDU de Castro Verde denuncia, na moção em causa a “degradação da prestação dos serviços de saúde na freguesia de Santa Bárbara de Padrões”, exigindo “a colocação de médico de família, a prestação de serviços de enfermagem, a realização de consultas, no mínimo duas vezes por semana, assim como o reinício do serviço de saúde infantil, saúde materna, planeamento familiar e da prevenção e acompanhamento de doenças crónicas”.
No documento são feitas, também, exigências para a extensão de saúde da Sete, nomeadamente “a prestação de serviços de enfermagem e o reinício do serviço de saúde infantil, saúde materna, planeamento familiar e da prevenção e acompanhamento de doenças crónicas”.
Sónia Silvestre, presidente da Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Padrões e membro da Assembleia Municipal de Castro Verde, denuncia as faltas e adianta que, até à data, nenhuma das entidades competentes respondeu às solicitações da moção.
Na moção da CDU de Castro Verde é recordado que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é universal, geral e tendencialmente gratuito e que compete ao Estado garantir o acesso de todos os cidadãos a estes cuidados. É acrescentado, igualmente, que, no entanto, “as políticas seguidas pelos sucessivos governos aumentaram as lacunas no acesso à saúde por parte dos cidadãos” e que a "freguesia de Santa Bárbara dos Padrões é um destes casos pois a situação atual das extensões de saúde compromete a resposta adequada às necessidades da população”.
“A freguesia de Santa Bárbara de Padrões tem 741 utentes inscritos e está abrangida pelo serviço de duas extensões de saúde, uma na Sete, que presta serviço aos utentes dessa localidade, e outra em Santa Bárbara, que presta serviço a esta localidade, bem como às de Lombador, A-do-Corvo, Neves da Graça, Beringelinho, Viseus e Rolão”.
“Santa Bárbara de Padrões está sem médico de família, o atendimento aos utentes é uma vez por semana, não há serviço de enfermagem, nem acompanhamento com consultas a crianças, grávidas e doentes crónicos. Na Sete faltam serviços de enfermagem numa população - maioritariamente idosa - com um elevado índice de dependência onde se insere o Lar Seara de Abril, cujos utentes não têm médico de família e apenas recebem apoio médico nas instalações da IPSS, uma vez por mês”, é denunciado, também, na moção.
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