As outras propostas assentam na “aposta na prevenção do cancro, através da promoção de hábitos de vida saudáveis; na promoção de campanhas nacionais de sensibilização para a importância dos rastreios oncológicos; retomar urgentemente os rastreios de base populacional dos tipos de cancro com maior incidência, abrangendo todo o território nacional; assegurar que todos os doentes oncológicos têm acesso aos melhores cuidados de saúde, contemplando o acesso a consultas atempadas, assim como a todos os tratamentos e cirurgias indicados eenquanto não estiver ultrapassada a pressão a que o SNS está sujeito em consequência da pandemia de COVID-19.
Aumentar gradualmente o investimento no tratamento do cancro até que se atinja, pelo menos, a média per capita da União Europeia; apostar na investigação e tratamento de cancros raros implementando, para o efeito, programas de medicina de precisão; assegurar investimento efetivo e os recursos humanos em falta na investigação em cancros pediátricos; desburocratizar e agilizar os processos de investigação clínica em doenças oncológicas; assegurar a centralização e acessibilidade aos dados e registos relativos ao cancro, bem como a interoperabilidade dos diversos sistemas operativos e garantir o adequado seguimento e vigilância dos doentes oncológicos sobreviventes são as outras exigências efetuadas.
Os deputados do CDS requerem, ainda, que seja feita uma eficaz aplicação do Estatuto do Cuidador Informal; que sejam feitos estudos exaustivos relativos ao impacto da pandemia de COVID-19 nas doenças oncológicas tentando, desta forma, acautelar a minimização das consequências nefastas que se adivinham para os próximos anos e que no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia se proceda à promoção, junto dos Estados-Membros, da adesão ao Plano Europeu para Vencer o Cancro começando de imediato a aplicar as medidas nele preconizadas.
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