A Cáritas de Beja está à espera que “o boom de pedidos de ajuda alimentar seja mais à frente” e está a acautelar esta necessidade, que julga se fará sentir “mais nos migrantes sem contratos de trabalho, nos que ficaram desempregados neste período e nos que estão em lay off”, diz Isaurindo Oliveira, considerando, contudo, que “com a ajuda de todos se possam minorar os efeitos da pandemia na região”. O presidente da Cáritas de Beja explica, também, no que consiste esta campanha, que vai permitir depois à instituição “fazer cabazes de alimentos para distribuir pelos que procuram esta ajuda”.
Isaurindo Oliveira esclarece, ainda, como se pode fazer chegar os alimentos à Cáritas de Beja, avançando que “quem não tiver condições de os entregar, a instituição pode mandar voluntários recolher as ajudas”. Deixou claro, também, que “as ajudas alimentares são concertadas com outras entidades que apoiam, igualmente, com alimentos, no sentido de não haver sobreposição de entregas”.
Neste momento, garante Isaurindo Oliveira, “as refeições servidas na cantina e refeitório da Cáritas mais que duplicaram e há migrantes a passar por grandes dificuldades”.
Nesta campanha de Recolha de Alimentos, a Cáritas de Beja está a pedir: enlatados variados, azeite, óleo, batatas, cebolas, cenouras, polpa de tomate, leite, maçãs/laranjas/peras ou fruta enlatada, cereais, papas de bebé, ovos, queijo, manteiga, bolachas, farinha, massa, arroz, açúcar, marmelada e especiarias.
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