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Agricultura

Agricultores propõem plano de "Resiliência Alimentar"

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Agricultores propõem plano de "Resiliência Alimentar"


A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) propôs ao Governo um plano de apoio ao setor, no seguimento dos desafios intensificados pelo conflito na Ucrânia. Entre as medidas está a redução dos preços da energia e dos combustíveis. 

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) anunciou, esta segunda-feira, que propôs ao Governo a criação de um "Plano Estratégico de Resiliência Alimentar", em articulação com a Comissão Europeia, para fazer face aos "efeitos combinados da seca, do aumento dos preços da energia, combustíveis e matérias-primas, e do conflito na Ucrânia", de forma a salvaguardar o setor agrícola português. A CAP esteve reunida esta segunda-feira com a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes. 

A situação de seca severa e extrema que se vivia em Portugal, já tinha levado a CAP a enviar ao Governo um conjunto de 30 medidas concretas "para evitar a degradação da situação que o setor produtivo atravessava". Não tendo obtido resposta até à data, a Confederação realça que o plano em causa deverá conter precisamente estas diretrizes de apoio ao setor. 

Os problemas já anteriormente sentidos intensificaram-se com a escalada do conflito na Ucrânia, realça a CAP no comunicado, explicando que o aumento do preço das matérias-primas e dos custos energéticos, nomeadamente os custos dos fertilizantes e dos alimentos para animais, colocam agora em causa "a viabilidade económica de algumas atividades agrícolas". 

Uma das preocupações transmitidas pela CAP à ministra da Agricultura, é precisamente que a atual conjuntura poderá levar o país a "agravar o seu défice agroalimentar" e a ficar ainda mais dependente de importações. 

"Sem viabilidade económico-financeira, os agricultores, em algumas fileiras, podem mesmo ter de parar a sua atividade. Precisamos, por isso, que este Plano tenha uma aprovação célere, sem prejuízo de algumas medidas poderem desde já ser colocadas em andamento", sublinhou em comunicado Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP. 

A Confederação espera que o Governo tome medidas "efetivas de redução dos preços da energia e dos combustíveis", referindo que o Estado deve “abdicar de lucrar com os aumentos dos preços das matérias primas”, fazendo referência ao aumento do IVA. 


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