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Agricultura

CAP: Maioria dos partidos defendem renovação de políticas no setor agrícola

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CAP: Maioria dos partidos defendem renovação de políticas no setor agrícola

Diversas visões ideológicas estiveram presentes no debate organizado pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), realizado na passada quarta-feira, mas todos os partidos participantes foram unânimes: “é preciso fortalecer as políticas para a agricultura e para o Mundo Rural, garantindo o investimento e a modernização do setor, tendo em atenção a desburocratização e simplificação dos processos, e promovendo o rejuvenescimento da população agrícola.”

A sessão de esclarecimento, organizada pela CAP, juntou seis partidos políticos: PS, PSD, CDU, CDS/PP, IL e Chega, para apresentarem a sua visão para o setor agrícola, tendo por base as linhas de ação que constam nos respetivos programas políticos para as próximas eleições legislativas. 

Maioria dos partidos defendem a renovação de políticas e de organização para valorizar e apoiar o setor agrícola, porém, de acordo com a CAP, o Partido Socialista diverge desta posição, “ao insistir nas mesmas políticas e na mesma arquitetura governamental para o setor agrícola na próxima legislatura”.  

Conforme refere o Secretário-Geral da CAP, Luís Mira, “resultou claro deste debate que em boa hora a CAP promoveu, que independentemente das diferenças ideológicas que separam os diversos partidos, nas grandes soluções que apresentam, está explícita uma visão de futuro para o setor, pelo que não há razão para que, após as eleições legislativas agendadas para o próximo dia 30 de janeiro, não se encontrem caminhos que permitam afirmar a importância socioeconómica e o peso político da Agricultura e do Mundo Rural.” 

Acrescenta ainda que, “no governo, ou na oposição, os partidos políticos têm a responsabilidade de trabalharem em conjunto e de forma construtiva sobre as prioridades convergentes e em prol da valorização e da defesa do setor agrícola.” 

Para o secretário-geral da CAP, deste modo “serão criadas condições para que os empresários agrícolas possam investir, criar emprego, gerar conhecimento, inovar e introduzir tecnologia, desenvolver o território com sustentabilidade, e aumentar as exportações”, reforçando que é “imprescindível” que o próximo Ministério da Agricultura tenha capacidades para implementar políticas abrangentes, no que diz respeito aos pequenos e médios agricultores em todo o país. 


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