A sessão de esclarecimento, organizada pela CAP, juntou seis partidos políticos: PS, PSD, CDU, CDS/PP, IL e Chega, para apresentarem a sua visão para o setor agrícola, tendo por base as linhas de ação que constam nos respetivos programas políticos para as próximas eleições legislativas.
Maioria dos partidos defendem a renovação de políticas e de organização para valorizar e apoiar o setor agrícola, porém, de acordo com a CAP, o Partido Socialista diverge desta posição, “ao insistir nas mesmas políticas e na mesma arquitetura governamental para o setor agrícola na próxima legislatura”.
Conforme refere o Secretário-Geral da CAP, Luís Mira, “resultou claro deste debate que em boa hora a CAP promoveu, que independentemente das diferenças ideológicas que separam os diversos partidos, nas grandes soluções que apresentam, está explícita uma visão de futuro para o setor, pelo que não há razão para que, após as eleições legislativas agendadas para o próximo dia 30 de janeiro, não se encontrem caminhos que permitam afirmar a importância socioeconómica e o peso político da Agricultura e do Mundo Rural.”
Acrescenta ainda que, “no governo, ou na oposição, os partidos políticos têm a responsabilidade de trabalharem em conjunto e de forma construtiva sobre as prioridades convergentes e em prol da valorização e da defesa do setor agrícola.”
Para o secretário-geral da CAP, deste modo “serão criadas condições para que os empresários agrícolas possam investir, criar emprego, gerar conhecimento, inovar e introduzir tecnologia, desenvolver o território com sustentabilidade, e aumentar as exportações”, reforçando que é “imprescindível” que o próximo Ministério da Agricultura tenha capacidades para implementar políticas abrangentes, no que diz respeito aos pequenos e médios agricultores em todo o país.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com