A mudança de tutela das direções regionais de Agricultura com a sua passagem para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional “é o golpe final num Ministério que hoje se transformou numa sombra do que foi no passado, manifestamente incapaz de cumprir a sua missão política e institucional de tutelar o setor”, é afirmado no comunicado da CAP.
“A ausência de ajudas e de apoios está a estrangular os produtores, que se debatem com aumentos de custos brutais, aumentos esses que não são
refletidos integralmente nos preços de venda, o que muitas vezes resulta em prejuízo e quebras de produção”, assegura, também, a Confederação.
“A inflação e o agravamento dos custos de produção explicam grande parte dos aumentos, mas a inação e a incompreensão governamentais da importância de apoiar a produção, são as principais responsáveis
pela situação descontrolada de preços”, diz, igualmente, esta organização.
“As instituições não funcionam, o Ministério não funciona”, frisa a CAP, revelando que foi feita, a Marcelo Rebelo de Sousa, “uma exposição detalhada sobre estes assuntos, assim como como discutidos temas como a água e a floresta”. A expetativa da CAP é que “o Presidente da República, na posse de toda a informação, e no quadro
dos seus poderes constitucionais, possa atuar no sentido de devolver ao setor a sua normalidade política e institucional, para que este possa continuar a crescer, a desenvolver-se e potenciar a sua missão de produzir alimentos”.
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