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Agricultura

CAP defende que agricultura está "debaixo de pressão" e regista compromissos dos partidos

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CAP defende que agricultura está "debaixo de pressão" e regista compromissos dos partidos

Foto: Freepik

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defende que o setor está “debaixo de pressão”, pedindo mudança, numa sessão em que os partidos presentes avançaram com compromissos, por exemplo, em matéria de Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) e impostos.

“Esta é uma sessão de comprometimento. Este comprometimento é com os agricultores, não com a CAP. Isto é feito numa altura em que a agricultura está debaixo de uma grande pressão. É preciso mudar o rumo das coisas. Já foi mudado a nível europeu, com a cedência de alguns pontos que mais afetaram os agricultores e aqui temos a oportunidade de fazer isso através das eleições”, afirmou o secretário-geral da CAP, Luís Mira, na abertura do debate, que decorreu no auditório da confederação, em Lisboa.

Na sessão, organizada pela CAP, estiveram representados a CDU, PS, Aliança Democrática (AD), Iniciativa Liberal (IL) e Chega, convidados por serem, segundo a confederação, os que têm vindo a demonstrar interesse no setor.

Do lado dos partidos, João Frazão da CDU, que foi o primeiro a intervir, defendeu que a agricultura, florestas e desenvolvimento rural devem ser vistos em conjunto, assinalando que o “desmantelamento do Ministério da Agricultura não é de agora”. A CDU referiu ainda que os problemas com os quais os agricultores se confrontam não estão no PEPAC, mas na Política Agrícola Comum (PAC).

Por sua vez, Pedro do Carmo do PS vincou, a título pessoal, que a tutela das florestas deverá regressar ao Ministério da Agricultura e que “é intenção do PS” reforçar o orçamento afeto ao PEPAC, ressalvando que a política agrícola tem que se ajustar à realidade e ao mundo rural.

Pela AD, Eduardo Oliveira e Sousa, antigo presidente da CAP, teceu críticas à ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, que classificou como a “obreira” da desvalorização do setor, exigindo que o “desmantelar do ministério seja totalmente revisto e enquadrado numa nova arquitetura de governação”.



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