Quatro anos depois, a autarquia de Vidigueira cumpriu o objetivo de liderança nesta candidatura e da sua inscrição no Inventário Nacional do Património Imaterial. As declarações são de Ana Patrícia Marreiros, adjunta do Gabinete de Apoio ao Executivo da Câmara Municipal de Vidigueira.
Neste contexto, avança, ainda, Ana patrícia Marreiros, a criação da Rota do Vinho da Talha surge na intenção de estruturar um conjunto significativo quer de recursos endógenos, quer de equipamentos e iniciativas em torno do tema do Vinha da Talha, assim como de um oportuno início de processo de internacionalização do mesmo, através da criação de um efetivo e consistente produto de turismo-cultural. Com este projeto pretende-se trabalhar a sustentabilidade do território conservando e preservando os lugares e as comunidades locais, entre outros aspetos, frisa Ana Patrícia Marreiros.
Recorde-se que são parceiros da candidatura à UNESCO 22 municípios e 7 entidades (Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património - CEARTE, Comissão Vitivinícola Regional do Alentejo -CVRA, Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo -DGADR, Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural -DRAPAL, Direção Regional de Cultura do Alentejo -DRCA, Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo ERT e Vitifrades - Associação de Desenvolvimento Local). E que no âmbito desta candidatura foi desenvolvida uma investigação histórica e documental, pela equipa técnica da Câmara Municipal de Vidigueira, para o enquadramento teórico do processo e a aplicar o instrumento de recolha de informação, inquérito por questionário, junto dos produtores, para reunir toda a informação necessária que permita a inscrição Produção Tradicional de Vinho de Talha no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, condição indispensável para a sua posterior candidatura a Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com