O principal objetivo desta iniciativa é alertar para a falta de informação sobre a meningite e contribuir para o esclarecimento sobre esta patologia. Segundo comunicado, apesar do conhecimento geral da gravidade da meningite, “é importante perceber quais são os sinais e sintomas que os pais devem estar atentos, que para além dos bebés e crianças, os adolescentes também estão em risco de desenvolver esta doença e que existem diferentes tipos de meningite”.
Os principais sintomas iniciais são geralmente pouco específicos, podendo incluir febre, dores de cabeça, náuseas e vómitos, mas podem rapidamente evoluir para sintomas mais específicos e de maior gravidade como rigidez no pescoço, sensibilidade à luz ou aparecimento de erupções cutâneas (pequenas manchas vermelhas na pele) que não desvanecem com a pressão, pelo que é essencial garantir assistência médica atempada.
Trata-se de uma doença que pode progredir rapidamente e levar a sequelas permanentes ou até à morte. “Cerca de 1 em cada 10 pessoas com meningite acaba por morrer, mesmo recebendo tratamento apropriado. Além disso, 20% dos sobreviventes correm o risco de sofrer graves sequelas que se traduzem em incapacidade física ou neurológica”, refere o comunicado.
Em Portugal, todos os anos são registados casos da doença em todas as faixas etárias, no entanto é mais frequente em bebés e crianças registando-se, em alguns países, um segundo pico de incidência na adolescência e em jovens adultos devido aos comportamentos de risco típicos desta faixa etária, tais como frequentarem locais sobrelotados, a partilha de objetos, comida e bebidas, fumar, e maior contacto físico.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) liderou o desenvolvimento de um plano universal que estabelece uma visão e uma proposta para derrotar a meningite até 2030. Este plano define uma visão abrangente para 2030, “Rumo a um mundo livre de meningite”, com três objetivos: “eliminação de epidemias de meningite bacteriana; redução de casos de meningite bacteriana preveníveis por vacinação em 50% e dos óbitos em 70%; redução da incapacidade e melhoria da qualidade de vida após a meningite devido a qualquer causa”.
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