O núcleo arqueológico em causa fica num logradouro entre a Praça da República e as ruas Abel Viana, da Moeda e dos Escudeiros, em Beja, e tem vestígios de dois templos romanos.
Segundo a arqueóloga Conceição Lopes, ligada às escavações deste espaço há mais de 10 anos, “um dos templos, dedicado ao culto imperial, terá sido construído na época do imperador Tibério, de 14 a 37 do século I d.C., e é o maior descoberto em Portugal e um dos maiores da Península Ibérica.”
A obra, financiado em 85 por cento por fundos comunitários e em 15 por cento pela autarquia, irá tornar o núcleo “um recurso turístico valioso a favor da cidade de Beja”, frisa o presidente da Câmara Paulo Arsénio.
As obras a realizar no Fórum Romano de Beja contemplam “a construção de uma infraestrutura para permitir a visita ao núcleo, com uma arquitetura minimalista que não se sobrepõe à importância dos achados arqueológicos, o que se pretende é valorizar e destacar”, esclarece o autarca da Câmara da capital de distrito.
A Câmara de Beja adjudicou a obra à única empresa que concorreu e venceu o concurso público, seguindo-se a assinatura e o posterior envio para visto pelo Tribunal de Contas do contrato de consignação. O município prevê que a obra possa durar nove meses, que comece ainda este ano e que termine até ao final de 2023, é avançado, também, pela entidade responsável.
"Depois de obtido o visto do Tribunal de Contas, o município irá contratar o projeto para criação e instalação do percurso interpretativo do núcleo, cujo investimento ainda não está definido", é relevado ainda pela Câmara de Beja.
Foto: Correio Alentejo
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