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Saúde

“Calor aperta e riscos para crianças e velhos também”, diz médico de saúde pública

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“Calor aperta e riscos para crianças e velhos também”, diz médico de saúde pública


Temperaturas altas são risco para crianças e idosos, agravamento de doenças respiratórias, de inalação de partículas tóxicas, em zonas mineiras, e poeiras de incêndios, alerta Mário Jorge, médico de saúde pública. 

“Os mais velhos e as crianças não conseguem regular a temperatura do corpo como os jovens adultos, logo têm de se proteger do calor, evitando exposição ao sol e esforços físicos em horários críticos”, frisa Mário Jorge.

“O sol seco permite uma maior possibilidade de libertação de partículas, que podem ser tóxicas em zonas com tradição de exploração mineira, como é o caso do concelho de Aljustrel. Há também mais libertação de ozono e aumento do nível de poluição, com a circulação automóvel”, acrescenta.

Neste contexto, o médico de saúde pública lembra que “as doenças respiratórias agravam-se, assim como as cardiovasculares” e que há cuidados que devem ser seguidos. “Regressar à máscara para não inalar partículas tóxicas e poeiras de incêndios, manter-se hidratado, bebendo regularmente, procurar sempre as sombras e dormir uma sesta em ambiente fresco, sempre que possível”.

“Não esquecer de vigiar velhos e crianças e de lhes lembrar estes conselhos” são regras para seguir igualmente, sublinha.

Mário Jorge afirma, ainda, que o “protetor solar, mesmo fora de ambientes aquáticos, é preciso para evitar queimaduras graves”. “Contribuir para a não existência de incêndios é um dever de todos”, reforçou.



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