“Alguns países com uma grande percentagem de empréstimos à habitação com taxas variáveis, como a Finlândia, Portugal, Chipre e os países bálticos na zona euro e a Suécia, Polónia, Roménia e Bulgária no resto da UE, podem sofrer perda no rendimento discricionário das famílias, com possíveis efeitos indiretos sobre o consumo”, adverte. De acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP), em dezembro de 2022, 90 por cento do “stock” de empréstimos à habitação tinha sido contratado com taxa de juro variável.
“Olhando para o futuro, espera-se que os preços das casas na União Europeia (UE) estabilizem em termos nominais neste ano e no próximo, com variações persistentes entre os países”, refere.
Contudo, salienta que “embora o aumento das taxas de juro dos créditos à habitação deva pesar ainda mais sobre a procura de habitação, prevê-se que a oferta de habitação continue limitada na maioria dos países da UE, o que limita o potencial de uma queda generalizada dos preços da habitação”, assinala.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com