Naquela celebração, Dom João Marcos apelou, de acordo com a mesma fonte, “à transmissão e vivência da fé católica, para ir ao encontro de uma «maioria espiritualmente surda» na comunidade alentejana” e referiu que “«Sem vida comunitária, ninguém pode evangelizar, porque o seu cristianismo não é autêntico»”.
“O bispo de Beja assinalou, no entanto, que «dos muitos milhares de pessoas batizadas na Igreja Católica, a grande maioria não escuta a Palavra de Deus»” e lamentou “«Vivem como pagãos. E quando participam num funeral ou num casamento, as palavras de quem preside não são recebidas por essa maioria espiritualmente surda»”.
“Para D. João Marcos, muitos são «católicos de religião, mas não de fé», que vivem de forma «superficial» e estão «centrados em si mesmos»”, pode ler-se, ainda, na Agência Ecclesia.
“Dirigindo-se aos participantes na Eucaristia, o responsável católico deixou uma interpelação: «Há uma divisão profunda entre as orações que dizeis e as obras que praticais»”, avança a notícia da Ecclesia.
Recorde-se que em entrevista à Voz da Planície e ao Diário do Alentejo, em abril de 2018, D. João Marcos referiu que “Evangelizar o Alentejo” era a sua missão na Diocese de Beja enquanto Bispo. Nesta conversa, D. João Marcos rejeitou a ideia de regresso do conservadorismo à Diocese.
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