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Sociedade

Bejacolhe promove a inclusão através da arte

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Bejacolhe promove a inclusão através da arte

Bejacolhe é um novo projeto que vai nascer na cidade já em março. “Promover a inclusão através da arte, envolvendo a comunidade imigrante e a local” são os objetivos. O trabalho a realizar no espaço que está a ser preparado, e nas várias ações pensadas, vai dar origem a “um objeto artístico comum”.

A ideia foi de Clemente Tsamba, um moçambicano com fortes ligações a Beja e surgiu numa altura em que “se está mais atento aos imigrantes e à sua inclusão”, frisou. Cresceu e já “conta com um conjunto alargado de parceiros”.

Clemente Tsamba é ator, artista e criador, nascido em Maputo, capital de Moçambique e, desde cedo que participa em projetos relacionados com as artes performativas. É monitor de oficinas com crianças e jovens, apaixonado pelo teatro inspirado na tradição dos contadores de história.

O mentor confidenciou à Voz da Planície que pensou nesta possibilidade quando decidiu candidatar-se ao mestrado teatro/comunidade e que para apresentar a candidatura criou a Associação “Chamadarte”.

O Bejacolhe foi aprovado e escolhido no âmbito do programa “Bairros Saudáveis”. Conta, também, com o apoio da Associação Solidariedade Imigrante (SOLIM) e das duas uniões de freguesias da capital de distrito.

“A arte é o elemento comum a todas as atividades/iniciativas previstas no Bejacolhe”. Mas este é um projeto que “para além de explorar as mais variadas formas de arte - desde as performances, as artes plásticas, o teatro, a poesia, a criação de figurinos - também tem as matérias da saúde, corpo e mente nas intervenções que pretende por em prática.”

Clemente Tsamba explica o que é o Bejacolhe e a forma como vai envolver a comunidade imigrante e local, fomentando a inclusão através da arte.

Uma boa parte das atividades que o Bejacolhe contempla vão ser feitas no espaço “Ponto do Encontro”, que está a ser desenvolvido e qualificado para tal. Clemente Tsamba esclarece, contudo, que o projeto vai poder perceber-se, igualmente, em vários pontos da cidade até porque está previsto intervir em muitos espaços, especialmente no centro de Beja onde residem muitos imigrantes.

As atividades vão ser desenvolvidas em tempos diferentes: permanentes, semanais, mensais de dois em dois meses e perspetivam, entre muitas outras ideias, a construção de instrumentos a partir de materiais recicláveis, peças de teatro, sessões de poesia.

Iniciativas como debates, sessões temáticas, o evento Os Sabores do Mundo em Julho também estão programados, assim como uma forte intervenção junto dos mais velhos e dos mais novos, sempre na perspetiva da inclusão.

O “Ponto do Encontro” está a ser finalizado para começar a mostrar já em março o projeto Bejacolhe.


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