"Estamos conscientes de que o problema com que nos deparamos, tem uma dimensão nacional, um contexto internacional, que limita de sobremaneira uma resposta local. Ou seja, sabemos que a Câmara Municipal de Beja, está limitada na sua ação, mas não incapaz de ter uma liderança e uma estratégia que a existir não se vê”. Acrescenta que não se pode "permitir um clima de insegurança, com desacatos na rua, e desordem".
Neste contexto, Nuno Palma Ferro deixa um conjunto de propostas para resolver esta questão, começando por dizer que "a Câmara Municipal de Beja deve, através do trabalho do Conselho Municipal de Segurança, tomar as ações necessárias, e proporcionar a este órgão os meios e recursos para que cumpram a sua missão. A fiscalização das condições de habitabilidade tem de ser uma realidade e, caso não sejam cumpridas, tem que responsabilizar os proprietários, e tomar as medidas necessárias para que não se verifique a sobrelotação de alguns espaços. Devem ser colocadas câmaras de observação nos locais públicos mais frequentados para bem da nossa segurança, e para dissuadir acontecimentos destes no centro da cidade, servindo igualmente para identificar os prevaricadores. Insistimos na criação de um Centro de Acolhimento temporário e Integração de Migrantes que funcione como espaço ancora permitindo suportar as instituições e pessoas que todos os dias se desmultiplicam para fazer face a esta hercúlea missão, e cujos financiamentos comunitários existem e estão disponíveis e na utilização dos Balneários Públicos para que os membros da comunidade migrante que não têm acesso a casa de banho possam fazer a sua higiene diária".
O Beja Consegue! frisa, ainda, estar "inteiramente disponível para colaborar no que for necessário, e volta mais uma vez a pedir ao presente executivo que faça acontecer. Estamos inclusivamente dispostos a agir, em conjunto”.
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