Em
Novembro de 2020, assinala-se o 6º Aniversário da inscrição do Cante Alentejano
na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade e, em Novembro
de 1997, Beja recebeu o I Congresso do Cante Alentejano. Novembro é, por isso,
o mês de eleição para esta realização.
José Orta, da Comissão Organizadora, explica como surgiu esta iniciativa e as
entidades que se juntaram para a sua concretização. Ainda de acordo com José Orta, o principal objectivo é que este evento possa dar
contributos significativos para a salvaguarda do Cante.
A organização do Congresso recorda que o “Cante é uma expressão musical de
tradição rural, não instrumental, polifónica, cujas raízes se situam
historicamente no Baixo Alentejo e na zona raiana com o Alentejo Central” e que
“a sua força melódica, poética e cultural em geral, fê-lo expandir-se para o
resto do Alentejo, para a zona da Grande Lisboa, para o estrangeiro e para
outras regiões do país, acompanhando as migrações dos Alentejanos que
procuraram novas paragens para viver”.
Considera ainda que “com o reconhecimento da UNESCO, o Cante ganhou um impulso sem precedentes, o que gerou uma multiplicação de Grupos Corais e uma enorme multiplicidade de encontros e desempenhos performativos”.
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