Foi no âmbito da consulta pública sobre o “Plano Estratégico para a Recuperação Económica e Social 2020-30” que “os transitários encaminharam as suas sugestões para António Costa Silva, insistindo na aposta na logística.” Segundo o “Transportes & Negócios”, o presidente executivo da APAT precisou que “as duas plataformas terrestres «terão de situar-se junto dos portos de Lisboa – Bobadela – e Leixões» e sobre a localização do hub de carga aérea, António Nabo Martins lembrou que o aeroporto de Lisboa tem desempenhado essa função «mas com limitações», apontando, para o futuro, para «uma solução que envolva o aeroporto de Beja, com ligação ferroviária a Lisboa, ou uma alternativa mais equidistante a Lisboa e Porto, por exemplo, usando alguma das instalações militares existentes»”.
Posição que o Beja Merece+ também defende, lembra Florival Baiôa do movimento, referindo que “se houvesse vontade, Beja poderia ser o grande ponto de distribuição de carga no Sul da Europa” e explica porquê, frisando que “o nosso aeroporto é o único que ainda tem espaço disponível para zona industrial”.
“Os transitários estão ligados ao comércio internacional e já perceberam isto e disseram-no ao Governo”, frisou, ainda, Florival Baiôa, lamentando não se “perceber porque se continua a evitar este desenvolvimento para o território, que seria gerador de muitos empregos”.
“O movimento está a desenvolver a sua atividade em defesa do desenvolvimento sustentável da região e vai reunir-se, em breve, com a APAT, assim como recordar aos líderes partidários, em Portugal e na Europa, que está na altura de serem cumpridas as promessas efetuadas, nomeadamente garantir, ainda dentro do 2020, a estrada Ferreira do Alentejo/Beja, porque há dinheiro”, frisou, igualmente, Florival Baiôa.
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