O orçamento municipal 2025 regressou com "o mesmo valor 64,4 milhões de euros, mas com ajustamentos na parte social, nas freguesias e na introdução de propostas das forças políticas da oposição", esclareceu Paulo Arsénio.
Na parte social, o presidente da Câmara explicou que "foi introduzida a possibilidade de se fazer um protocolo, com uma associação da cidade, para uma casa de transição que dá resposta à população imigrante, a plataforma que regula a contratação legal destas pessoas, bem como 800 mil euros para a divisão social da autarquia para continuar o seu trabalho e parcerias".
"Uma boa notícia para Beja" frisou Paulo Arsénio, deixando a ideia que "os documentos previsionais refletem o resultado das negociações efetuadas", saudando quem "votou do lado da solução".
O Beja Consegue!, esclarecendo, nas palavras do vereador Nuno Palma Ferro, que este documento "está longe de contribuir para inverter o ciclo de decadência do concelho e não contém nem grandes opções, nem grandes planos para o território", decidiu-se pela abstenção por três razões, "duas sociais e uma referente à higiene e limpeza da cidade".
Nuno Palma Ferro frisou que o documento anterior "não respondia às verdadeiras mudanças e necessidades sentidas no concelho" e que este "transfere verbas para dar início à intervenção na população imigrante. O aumento de cinco mil euros para cada IPSS do concelho. E a garantia de que as equipas da Câmara vão fazer a manutenção, no centro histórico de Beja, da limpeza ao domingo. Estes são os motivos da mudança do sentido de voto, ficando Beja a ganhar".
Os vereadores da CDU decidiram continuar a votar contra o orçamento que voltou a ser votado nesta quarta-feira, dia 19.
Vítor Picado, vereador da CDU apontou áreas "inultrapassáveis, nomeadamente os apoios às freguesias rurais e a privatização de serviços públicos". Deixou, ainda, a nota de que "continua a não contribuir para resgatar o potencial do concelho".
Neste contexto, Vítor Picado realçou que "as transferências para as freguesias rurais são insuficientes e quanto à privatização de serviços públicos, para além de uma questão de princípios, está a colocar no desemprego trabalhadores do Município, colocando em causa lugares que se deveriam manter".
Passou também o mapa de pessoal na reunião de Câmara de hoje. Agora os documentos previsionais do Município de Beja seguem para a Assembleia Municipal, agendada para o dia 26 deste mês, órgão a quem cabe a deliberação final.
© 2025 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com