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Sociedade

Beja Merece+: o Governo “está cego” no que se refere ao Baixo Alentejo

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Beja Merece+: o Governo “está cego” no que se refere ao Baixo Alentejo


O Beja Merece+ acusa o Governo de “estar cego” no que se refere às necessidades do Baixo Alentejo e diz que António Costa “nunca recebeu o movimento, apesar de ter conhecimento de tudo o que defende”. Razões que levam o Beja Merece+ a receber amanhã o primeiro-ministro “vestido de negro, para recordar ao Governo que esta região existe e que continua a lutar pelo seu desenvolvimento.”

O Movimento pede a conclusão do IP8, o aproveitamento do aeroporto, melhorias nos serviços de saúde da região e a eletrificação do troço ferroviário Casa Branca- Beja- Funcheira. E neste contexto lembra que “no Orçamento do Estado para 2019 estava contemplada a 1ª fase da ferrovia, ou seja a eletrificação Beja/Casa Branca e 25 milhões de euros para a 2ª fase do Hospital de Beja e que para 2020, o Estado reserva zero euros para a região”. Florival Baiôa, do Beja Merece+ diz mesmo que o Governo “está cego” e que “é uma afronta falar de coesão” na cidade quando “António Costa não a pratica”.

O Beja Merece+ já elevou as reivindicações ao patamar internacional e esclarece que “agora as regiões podem formar consórcios com, ou sem, as CIMS e fazer candidaturas lideradas por exemplo por instituições de ensino superior e esta pode ser uma das possibilidades para o Baixo Alentejo”. Florival Baiôa assegura que “o dinheiro para a coesão, no novo quadro comunitário de apoio vem diretamente para as regiões” e que as mesmas “têm na sua mão a possibilidade de resolver os seus problemas”. O Beja Merece+ tem consciência que “esta fase é mais exigente e que é para agarrar” e fez questão de deixar claro que “já não há mais nada para falar a nível nacional”, mas que não se “podia deixar passar esta rara oportunidade de ter António Costa em Beja sem se tomar uma atitude”.

O Beja Merece+ vai amanhã tentar chegar a António Costa para lhe entregar um dossier com as reivindicações do que o Baixo Alentejo precisa, mas não vai sozinho, quer ir acompanhado da população, todos vestidos de negro, para “mostrar a dor de alma que existe nas pessoas da região”.


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