O Beja Merece+ revela que já entregou nos “ministérios das Infraestruturas e Planeamento, assim como em Bruxelas o que se pretende em termos de acessibilidades para o território”. E reforça a ideia de que “o Porto de Sines precisa do aeroporto, da estrada e da ferrovia a funcionar para escoar mercadorias”. Acrescenta que “a eletrificação da ferrovia de Beja à Funcheira já integra o Plano Europeu da Ferrovia”, esclarecendo que “o comboio, de velocidade alta, é o futuro, é por aqui que vão passar a realização das viagens mais curtas, até 600 quilómetros, por ser o meio de transporte menos poluente e o que contribui para o combate às alterações climáticas”. As palavras são de Florival Baiôa, do Beja Merece+.
“A ferrovia tem um atraso de 30 anos em Portugal e neste momento é preciso evitar a fuga de financiamentos para o Litoral”, esta é a preocupação do Beja Merece+, assegura Florival Baiôa, esclarecendo que “o movimento está a fazer reuniões esta semana nesse sentido e que se conta poder ter a ferrovia Beja/Funcheira eletrificada até 2025, ou seja até à data prevista para o efeito”.
Efetivamente o que está prometido pelo Governo, recorda Florival Baiôa, é que “todas as capitais de distrito tenham ligações de comboio modernas”, mas diz, também, não acreditar muito nisso até porque como, sublinhou, “é do conhecimento de todos que o aeroporto de Beja não está nos planos da tutela”. Ainda sobre o aeroporto, frisa, “tem condições para ser um hub dos transitários e não se vislumbra vontade governamental para tal”. Mas o Beja Merece+ está empenhado em contrariar esta “predisposição demoníaca contra a região”, ou seja em “dar a volta a esta questão”, deixa claro Florival Baiôa.
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