Na documentação entregue ao Governo está “a vontade do povo do Baixo Alentejo”, frisou Florival Baiôa, recordando “a importância vital” que tem para a região “ter acessibilidades condignas e um comboio modernizado”. Neste contexto e quando foi questionado sobre as palavras do ministro do Planeamento, Florival Baiôa, do Beja Merece+, disse que se está “farto de promessas e que esperar pela execução do PNI 2030 para a realização dos investimentos de que a região precisa é muito tempo”.
Há dois encontros marcados com a tutela, um dia 5, com as Infraestruturas e outro dia 12, com o ministro do Planeamento, “para que o Governo perceba que ajudando o Baixo Alentejo, a região também dará o seu contributo ao país”, lembrou Florival Baiôa. Recorde-se que no passado sábado, o presidente da Câmara de Cuba, que marcou presença na iniciativa do Beja Merece+, vestido de negro, pediu ao ministro do planeamento que o receba, “em conjunto com o movimento, também no dia 12 deste mês”. João Português esclareceu que já pediu “muitos encontros com a tutela para ser ouvido sobre as questões das acessibilidades no concelho de Cuba” e que “nunca recebeu resposta”.
O ministro do Planeamento respondeu, no passado sábado depois de ter recebido do Beja Merece+ o documento reivindicativo, que “o Governo está a tratar das questões das regiões” e que “as reivindicações do Baixo Alentejo estão contempladas no PNI 2030, nomeadamente a eletrificação do troço Casa Branca/Beja”.
No PNI 2030 a questão da eletrificação do troço Beja/Casa Branca está prevista para 2025 e Para o Beja Merece+ esperar pela execução deste plano “para a realização dos investimentos que a região precisa é muito tempo”.
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