Exigem, estes 34 trabalhadores, o reconhecimento das condições de trabalho penosas e insalubres e a consequente aplicação do suplemento de penosidade e insalubridade, à semelhança do que já existe para outros funcionários da Câmara de Beja.
“Da parte do executivo municipal não houve, nas duas tentativas, disponibilidade para receber os trabalhadores e o seu Sindicato, tendo mesmo sido transmitido que não tinha quaisquer intenções de chegar à fala com estas pessoas, na segunda tentativa, feita na passada sexta-feira, dia 18”. As declarações são de Vera Dores, da Direção do STAL de Beja.
O Sindicato assegura que a aplicabilidade deste suplemento, aprovado em 2021 na Assembleia da República, após mais de 20 anos de luta por parte do STAL, nas autarquias locais, a competência para definir as funções que preenchem os requisitos pertence ao órgão executivo.
Neste contexto Vera Dores afirmou à Voz da Planície que "o suplemento constitui um imperativo da mais elementar justiça e um forte contributo para a dignificação do trabalho e dos trabalhadores, pelo que a luta, por parte dos jardineiros, vai continuar". Acrescentou que "a possibilidade de realização de uma greve está em cima da mesa e que estas decisões serão os trabalhadores a tomar".
A Rádio Voz da Planície tentou chegar à fala com o presidente da Câmara de Beja para o ouvir sobre esta matéria mas não foi bem-sucedida. Conta, ainda, falar com Paulo Arsénio sobre esta matéria.
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