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Escola D. Manuel I de Beja forma mão-de-obra qualificada para a região

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Escola D. Manuel I de Beja forma mão-de-obra qualificada para a região

A D. Manuel I de Beja tem 150 alunos a frequentar o ensino profissional e muitos, frisa a diretora Maria José Chagas, "têm emprego garantido, assim que terminam a sua formação neste estabelecimento, pois há falta de mão-de-obra qualificada na região".

Este estabelecimento de ensino - que é a sede do Agrupamento de Escolas N.º 2 de Beja - foi um dos primeiros, a partir de 2004 e no que às escolas públicas diz respeito, a apostar no ensino profissional, nas áreas da mecatrónica e eletromecânica. "Tem oficinas onde os alunos fazem a sua formação e este é um aspeto que distingue a D. Manuel I, sendo ao mesmo tempo uma característica desta escola, que começou por ser industrial e comercial", recorda a diretora Maria José Chagas.

Mas há outras componentes formativas no ensino profissional na D. Manuel I, nomeadamente a informática, com as vertentes gestão de equipamentos e programação, assim como uma aposta mais recente na área do turismo. "Esta com provas dadas em dois resultados bem visíveis, na Feira de Doçaria Conventual e na Beja Romana". Maria José Chagas sublinha que "com a vertente do turismo foi possível abrir a escola à comunidade, um objetivo amplamente alcançado".

"A formação profissional em técnico de gestão de empresas tem sido bem-sucedida, também", é ainda afirmado, "pois a maior parte dos alunos sai para continuar estudos nesta área no Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) e com aprendizagem feita em contexto de trabalho".

"São 150 os alunos a frequentar o ensino profissional na D. Manuel I de Beja e se assim o entenderem têm emprego garantido", referindo-se aos de eletromecânica, "pois há muita falta de mão-de-obra qualificada na região. Empresas como a Somincor estão a contactar e a querer pagar formação", assegura Maria José Chagas.

Esclarece ainda, Maria José Chagas, que "há psicólogos na D. Manuel I que ajudam os alunos dos 8.º e 9.º anos de escolaridade a perceber a sua orientação vocacional e a escola permite que, até final de janeiro, os alunos do 10.º ano possam escolher esta opção, se perceberem que a via geral não é o caminho, dentro das vagas existentes naturalmente".

Características de uma escola que conseguiu aprovar há pouco tempo, tal como a Voz da Planície noticiou, uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a criação de um Centro Tecnológico Industrial Especializado, ganhando quase dois milhões de euros para equipar oficinas de trabalho. Maria José Chagas deixou uma palavra de apreço à equipa que liderou a candidatura, realçando a "importância do trabalho conjunto para o sucesso deste propósito".

A D. Manuel I tem, ainda, outro projeto já em andamento e que resultou de uma outra candidatura, feita no ano letivo 2020/2021, em que se "obteve a nota máxima" e se criou o Centro de Ciência Viva. Consiste na construção, dentro do recinto da escola, junto ao espaço das oficinas, de uma casa totalmente sustentável.

Neste projeto, Tânia Lopes, a professora que integrou a equipa destas duas candidaturas, explicou que "a construção deste espaço é feita em parceria com empresas de construção, e outras, do território, assim como com a participação de outras disciplinas da escola".

O mais importante, realçou Tânia Lopes, "é a possibilidade que os alunos passam a ter de sair da sala de aula e perceber o resultado do seu trabalho, bem como o facto desta casa se abrir à comunidade. Mais uma vez a escola chama a comunidade a conhecer e a participar numa iniciativa deste agrupamento de escolas da cidade, que se prevê estar concluída em 2024".

A Voz da Planície avançou, na semana passada, a oferta formativa da D. Manuel I para adultos, incluindo a população migrante. O agrupamento revelou, entretanto, que "tendo como propósito dar a conhecer o que Beja tem de melhor em termos culturais e patrimoniais, os alunos adultos em formação iniciam este ano de 2023 com visitas guiadas pelas rotas do nosso património”.

Desde o dia de ontem, e até 12 deste mês, a partir das 19h00, "os formandos dos cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) e os dos cursos de Português Língua de Acolhimento (PLA) juntam-se em visitas noturnas pelos monumentos da cidade, guiadas pelos técnicos da Câmara Municipal, à descoberta da história e identidade locais".

"Estas visitas são fruto de uma colaboração entre o Agrupamento de Escolas N.º 2 de Beja e a Câmara Municipal, que este ano se consolida, e que pretendem criar laços na comunidade, aproximar e integrar os cidadãos, nativos e migrantes, através da cultura, da arte, do património".

"Sabendo da extrema importância que a cultura e a arte assumem, é fundamental estabelecer pontes e levar o conhecimento aos alunos em momentos de descontração que servem, igualmente, para lhes dar a conhecer a comunidade que os envolve", refere a nota de imprensa da D. Manuel I.


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