“O roteiro levou os participantes a percorrer a muralha para se ver, e viver, a partir do passado, passando pelo presente e perspetivando o futuro”.
Neste “olhar”, sublinha em comunicado o “Beja Consegue”, há aspetos “transversais a realçar”: “a total ausência de estratégia no que diz respeito ao ordenamento do território nos últimos 40 anos”. “Os dias de hoje são a altura certa para pensarmos que cidade queremos ter daqui a quatro décadas”. “Os horários de abertura e encerramento de alguns pontos de interesse estão desadequados com aquilo que é o dia-a-dia da população e dos seus visitantes (quem vai visitar o castelo de Beja às 16horas de um dia do mês de julho?)”. “O estado de degradação dos edifícios está relacionado com o facto de eles não serem funcionais, pelo que antes de os remodelarmos devemos descobrir novas funções para que a população sinta a necessidade de os habitar” e “As cidades é que têm de se adaptar aos seus habitantes e não o contrário.”
A nota termina, dizendo que “esta perspetiva encerra em si o principio da sustentabilidade. Cidades sustentáveis são cidades com futuro.”
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