O documento do Beja Consegue! recorda que, “para obter financiamento” neste concurso da Direção-Geral das Artes (DGARTES), “cada candidatura necessitaria de uma pontuação igual ou superior a 60 por cento” e que a Câmara no projeto que entregou, “num patamar máximo de 400 mil euros, divididos em quatro anos, obteve apenas 35,31 porcento”.
Nuno Palma Ferro, o vereador na Câmara do Beja Consegue!, frisa estar preocupado com este resultado que significa, nas suas palavras, “ficar 400 mil passos atrás” e "sem financiamentos para outros projetos.”
Frisando ser este “um valor muito significativo, comparando com o investimento anual que o município faz no Pax Julia”, Nuno Palma Ferro deixa claro que a “autarquia tem de ser capaz de fazer mais e melhor”. Lembra, ainda, a sugestão que o Beja Consegue! fez durante a campanha de que “deveria haver na Câmara um gabinete só de projetos”.
Das 53 candidaturas entregues, é relevado também pelo Beja Consegue!, a da Câmara da capital de distrito “conseguiu a proeza de obter a quarta pior classificação do País”. Olhando para os outros resultados do Alentejo, Nuno Palma Ferro recorda que “Évora conseguiu ir buscar 800 mil euros e Portalegre 600 mil euros.”
Para o vereador do Beja Consegue! “pedir desculpas não chega, é preciso explicar efetivamente o que aconteceu e quais as consequências desta perda de financiamento. Pois a cidade deixou passar mais uma oportunidade e continua o seu processo de decadência, enquanto os outros crescem.”
"Ironizando", o comunicado do Beja Consegue! sublinha que “a Câmara não estudou para o teste de artes” e que “nem sequer conseguiu chegar à classificação de suficiente!”.
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