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Política

Beja Consegue! diz que vai acompanhar com rigor execução do orçamento municipal 2023

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Beja Consegue! diz que vai acompanhar com rigor execução do orçamento municipal 2023

O Beja Consegue! começa por referir que já no pretérito ano o voto resultou numa abstenção, dando na altura o benefício de dúvida, tendo, contudo, considerado que o orçamento era pouco ou nada ambicioso. 

“Um ano volvido, as dúvidas deram lugar a certezas e é com muita tristeza que afirmamos que em Beja nada mudou. As obras estruturantes continuam por realizar ou pior ainda, por projetar.

A realização financeira do orçamento de 2022,considerando o melhor cenário, não ultrapassará os 80 por cento de execução, ficando por realizar obras como o fórum romano, o edifício CEBAL e a conclusão do mercado municipal, entre outros. Se considerarmos que dos 42 M€ orçamentados para 2022, cerca de 30 M€ são custos gerais e operacionais, o que foi realizado em novos projetos e novas rubricas representa apenas 30 por cento do que o executivo se propôs fazer neste ano.

Atendendo a que os investimentos previstos têm financiamento dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do atual quadro comunitário (Portugal 2020) e que devido aos vários atrasos verificados as verbas se encontram em risco de serem aplicadas, resultando num enorme custo para o município, não podemos prejudicar o concelho de Beja perdendo mais esta oportunidade.

Para além disso o Beja Consegue! exigiu a inclusão de alguns pontos do seu programa eleitoral e outros que a nossa vereação decidiu abraçar e lutar por eles, nomeadamente: inclusão da verba destinada aos projetos da circular externa (proposta constante no nosso programa eleitoral); intervenção na remodelação e recuperação do parque habitacional Beja II; reforçar o apoio à Ovibeja, tendo como retorno a abertura das portas a todos os habitantes do concelho durante pelo menos numa parte de um dia para que a população possa usufruir daquele que é o maior evento do concelho e que mais projeta a marca “Beja” e o aumento de 6 por cento (valor 0 por cento na proposta inicial do executivo) do valor das transferências de verbas para as juntas de freguesia cumprirem com a delegação de competências protocolada com o Município.

Estas são as únicas razões que nos levaram, após análise e ponderação, a viabilizar a aprovação do orçamento, questionando de qualquer forma a capacidade operacional e de coordenação deste executivo.

A concluir, a nossa abstenção merecerá um acompanhamento muito próximo no que concerne à execução orçamental de 2023”. Transcrição do documento enviado à nossa redação.



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