No requerimento enviado ao Governo, o BE refere que a “Misericórdia de Serpa tem a obrigação de garantir o funcionamento permanente deste serviço de urgência” e que “falhou, desrespeitando deliberadamente o acordo que tem com o SNS, provando não ser entidade credível para gerir um hospital”.
O documento do BE enviado ao Ministério da Saúde prossegue, referindo que “perante o fracasso da gestão da Santa Casa da Misericórdia o Governo do Partido Socialista (PS) tem mantido um acordo de gestão que está objetivamente a colocar em causa a saúde e a segurança da população”.
Neste requerimento, o BE condena o facto do ministro da Saúde “ter insistido na manutenção do acordo com a Misericórdia de Serpa até ao final de 2024, altura em que termina o acordo, ou seja, manter a gestão privada”.
Neste contexto, o Bloco exige o regresso “à gestão pública e ao SNS do hospital de Serpa”, sugerindo que seja realizado “um projeto de investimento e requalificação públicos” e perguntando “como justifica o Governo que se mantenha um acordo de gestão para esta resposta de saúde e população”.
“Como justifica manter em vigor uma privatização de gestão levada a cabo por um governo PSD/CDS?”. “Até quando vai o Governo aceitar esta situação de degradação e esta negação de direitos à população de Serpa?”. “Perante a tragédia de um utente que morreu sem assistência à porta das urgências do hospital de Serpa, que responsabilidades serão assacadas à Santa Casa da Misericórdia, que tinha a obrigação de ter este serviço em funcionamento?” são perguntas efetuadas, igualmente, no requerimento do BE ao ministro da Saúde.
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