Depois de quase dois anos de grandes restrições e de grandes sacrifícios por parte dos comerciantes do concelho, a feira de Castro reveste-se de um a grande importância para a economia local, e neste contexto, o recomeço de uma normalidade há muito desejada por toda a população fica também inexplicavelmente adiada, refere o comunicado do BE.
O BE diz que “o Executivo Municipal decidiu surpreendentemente cancelar pelo segundo ano consecutivo a tradicional feira de Castro Verde, indo desta forma ao arrepio do que se passa no resto país com o levantamento da maior parte das restrições impostas pelo governo e as autoridades de saúde.” Acrescenta que “não sendo atualmente conhecido nenhum surto de covid-19 no nosso concelho e nos concelhos vizinhos, não havendo notícia de agravamento da pandemia na nossa região e quando em todo país se realizam eventos desportivos e culturais entre outros sem qualquer restrição de lotação em recintos fechados tais como discotecas, cinemas e restaurantes, a feira de Castro é cancelada, sendo esta realizada em espaço aberto onde o risco de contágio é certamente muito menor do que nos espaços referidos anteriormente.”
Depois de quase dois anos de grandes restrições e de grandes sacrifícios por parte dos comerciantes do concelho, a feira de Castro reveste-se de um a grande importância para a economia local, e neste contexto, o recomeço de uma normalidade há muito desejada por toda a população fica também inexplicavelmente adiada.
A decisão do Executivo de cancelar a feira não é na perspectiva do Bloco de Esquerda de Castro Verde uma medida que vá de encontro aos interesses do Concelho e da sua população, pelo que manifesta a sua veemente discordância relativamente ao cancelamento da nossa feira, que faz parte da identidade do concelho de Castro Verde, cumprindo precisamente neste ano de 2021 quatro séculos de história.
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