Para Alberto de Matos, “o SNS foi o aspeto mais positivo de 2020, mas também é um problema, tal como se viu na falta de profissionais que a pandemia colocou a descoberto, especialmente ao nível dos cuidados primários, nomeadamente nos médicos de família e esta foi uma situação que levou o Bloco a não passar cheques em branco ao Governo”. E por isso mesmo, revela Alberto Matos, “a saúde vai continuar a ser a prioridade do BE em 2021, que continua a precisar de mais investimento e mais recursos humanos”.
“Na região e no país, em 2021, os velhos problemas vão estar de regresso”, refere Alberto Matos, dizendo que “na região a questão das monoculturas vai permanecer, incluindo as questões ambientais que dai advêm, as acessibilidades vão continuar aquém do desejável, especialmente na ferrovia, em termos de eletrificação e na ligação à Funcheira, assim como o aeroporto que continua perdido no deserto e o IP8 degradado, na medida em que só se viram 11 quilómetros abertos, um troço da A26, e continua por concretizar a ligação a Vila Verde de Ficalho”.
Alberto Matos fez questão ainda de deixar uma referência “ao trabalho escravo a que se assiste na região, decorrente da mão de obra sazonal imigrante que vai chegando e que vive em situações de habitabilidade e outras muito degradantes”. Acrescentou que “a imigração não é uma questão de polícia, mas sim social e direitos humanos”.
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