O documento - que seguiu para o presidente da República, para o primeiro-ministro, para o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o ministro da Administração Interna e para o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional - foi aprovado, por unanimidade, na sessão da Assembleia Municipal, do passado dia 5, “depois de terem sido esgotadas todas as possibilidades, no sentido de ser resolvida a situação em que se encontram dezenas de trabalhadores e empresários de Barrancos”. As declarações são de Nelson Brejano, presidente da Assembleia Municipal de Barrancos, que frisa não “se entender o facto, da fronteira de Mourão estar aberta e do concelho de Barrancos continuar a ser discriminado”.
“A Assembleia Municipal de Barrancos pede as mesmas condições dadas a outros casos”, reitera Nelson Brejano. Acrescenta que “o documento é subscrito por todas as forças políticas” porque representa uma necessidade de defesa deste concelho onde trabalhadores e empresários têm as suas vidas hipotecadas devido ao facto, de não conseguirem cruzar a fronteira, diariamente.
Barrancos pede a abertura imediata da fronteira com Encinasola; manifesta total “repúdio pela forma leviana como o Governo abordou e decidiu sobre este assunto, que afeta dezenas de barranquenhos”; exorta o Governo a “implementar mecanismos que impeçam que este comportamento discriminatório se volte a repetir, independentemente da decisão que estiver em causa” e exigir que seja dado “conhecimento” à assembleia Municipal de Barrancos “dos fundamentos que motivaram decisões distintas, para problemas idênticos”.
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