Na prática diz, também, Paulo Monteiro "este reconhecimento permitir-nos-á encetar variadíssimas ações, nomeadamente colóquios, exposições, entre outras iniciativas em meio académico. E contribuir para dar visibilidade à BD junto de públicos muito distintos."
Para o autor de Banda Desenhada Paulo Monteiro, "esta distinção, não deixa de ser, igualmente, mais um degrau no sentido de valorizar a nobre arte de contar histórias com imagens desenhadas" e reflete "o crescimento da BD". Acrescenta que "na verdade este trabalho está a ser feito há décadas pelo Clube Português de Banda Desenhada, pela Amadora, pela Bedeteca de Lisboa, pelos festivais da Sobreda, Porto, Viseu, de Moura, Coimbra, bem como pela Bedeteca de Beja, por Cascais, Faro, Odemira, Alpiarça, Lourinhã e, ainda, pelos livreiros, editores, fanzinistas e todos os que escrevem os seus artigos para os jornais, para as rádios, nos blogues, nos sites, pelas associações, professores, leitores e naturalmente pelos autores".
A sessão de receção aos novos académicos está marcada para o dia 18 deste mês e será Paulo Monteiro e Penim Loureiro a fazê-la no Anfiteatro Lagoa Henriques, na Faculdade de Belas Artes, às 15h00. Seguem-se as intervenções de António Pedro Vasconcelos, pelo Cinema, e José Sasportes, pela dança. A sessão é presidida pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
Recordamos que Paulo Monteiro, de Beja e formado em História de Arte, e Penim Loureiro, arquiteto, foram convidados a integrar a Academia Nacional de Belas Artes, na qualidade de autores de Banda Desenhada (BD), avançou a Voz da Planície em junho deste ano.
A Academia abriu as portas a esta arte, à BD, e Paulo Monteiro mostrou-se “muito honrado com esta distinção por ser a primeira vez que tal acontece e por significar, também, o reconhecimento como autor”, sublinhou à nossa rádio.
Para Beja, frisa Paulo Monteiro, esta situação significa poder “sugerir exposições, eventos, encontros e levar os autores de BD da cidade até à capital, a um espaço de mérito nacional e internacional”.
Com o projeto do futuro Museu de Banda Desenhada de Beja, do arquiteto Manuel Faião, concluído, Paulo Monteiro lembrou que “a cidade tem um acervo significativo de Banda Desenhada, oferecido por diversos autores”, e que se “aguardam com expetativa as fases seguintes, ou seja a sua entrada na engenharia e financiamentos comunitários para a sua construção”.
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