No documento enviado à nossa redação é referido que "a discussão do OE 2024 decorreu num contexto político de demissão do primeiro-ministro, dissolução da Assembleia da República e marcação de eleições antecipadas.
Tratou-se de um processo orçamental que teve por base uma proposta que além de não responder aos principais problemas do País, constitui um instrumento de favorecimento dos interesses dos grandes grupos económicos, o que por si só é revelador do posicionamento do Governo do Partido Socialista (PS) alinhado com a política de direita. Aliás, não foi por acaso que tanto PS quanto os partidos à sua direita defenderam que se deveria aprovar este orçamento, o que revela o seu regalo com as políticas de direita contidas no orçamento para 2024.
Tendo sido opção manter o processo de OE, o PCP interveio com propostas e soluções concretas que, percorrendo praticamente todas as áreas da vida nacional correspondem à solução dos principais problemas do país.
Apresentámos neste Orçamento cerca de 450 propostas. Uma intervenção ampla e diversificada, alicerçada no conhecimento e na ligação aos trabalhadores, às populações e ao distrito, com medidas e soluções que permitem melhorar as condições de vida dos trabalhadores e dos reformados, reforçar serviços públicos e garantir direitos consagrados na constituição, combater injustiças e desigualdades, promover a produção nacional e proteger a natureza e o ambiente, reforçar o investimento público e a coesão territorial.
No que diz respeito à região apresentámos 10 propostas direcionadas às acessibilidades, à saúde, passando pelo investimento no aeroporto de Beja e pela eletrificação e modernização da linha férrea."
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