Ainda estamos na primeira fase de vacinação no concelho, e à semelhança do que se passa no resto do país, estão a ser vacinadas as pessoas com mais de 80 anos e as que têm mais de 50 com patologias crónicas associadas.
O facto de no Baixo Alentejo a população ser envelhecida é uma situação que pode ser encarada em duas perspetivas, o facto de isso significar uma boa esperança média de vida, com idosos robustos, capazes e autónomos. E um conjunto de doenças que, inevitavelmente a idade acarreta, como as degenerativas, os reumatismos, as perdas de equilíbrio que levam às quedas, a diabetes, são matérias que preocupam a saúde pública. As declarações são de Mário Jorge, coordenador de saúde pública da ULSBA.
Há preocupações, referiu à Voz da Planície Mário Jorge, com os institucionalizados, mas também já se percebeu que as instituições são capazes de lidar, e de se organizarem, neste contexto de pandemia. O coordenador de Saúde Pública da ULSBA recordou que chegou a existir 11 surtos em lares, em simultâneo, e que foi possível resolvê-los. Neste contexto realçou a capacidade de muitas pessoas com responsabilidades terem optado por ficar “fechadas” nos espaços para acompanhar a situação de perto. Mário Jorge reconhece em muitas destas pessoas espírito de ajuda, solidariedade e nobreza de caráter.
Das 66 ERPIS existentes, na área de abrangência da ULSBA, em fevereiro, já tinham sido administradas, em 59, as duas doses, faltando apenas 7, mesmo assim nestas, a primeira toma já tinha sido, também, administrada.
Foto: fotografia "Sol".
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