Satisfeito pelo facto, da população ter dado a oportunidade ao PS de fazer à frente da Câmara de Beja dois mandatos seguidos, Paulo Arsénio, reeleito, até 2025, lembrou que é “necessário ver que obras ainda se podem financiar com o 2020, perceber o que se pode captar através do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, assim como através do novo quadro plurianual de apoio”. Chamando à intervenção “a sociedade civil, e os privados”, no sentido de ajudarem a responder a algumas carências, e admitindo que “a Câmara não consegue fazer face a tudo”, deixou claro, Paulo Arsénio, que “a ideia é Beja continuar a assumir a sua centralidade, enquanto capital de distrito e ficar atento, dentro da gestão de rigor que se exige, à construção do novo Palácio de Justiça, IP8 e ferrovia.”
“Mais responsabilidades”, frisou Paulo Arsénio, “para os vereadores do PS e para as outras forças políticas no Executivo e Assembleia Municipal é o que se exige”. E foi neste contexto que pediu para serem dadas “condições ao Executivo em permanência para governar”. Aqui recordou outros tempos, de Carreira Marques e Francisco Santos, em que “em circunstâncias iguais, a oposição não amputou a governação”. Acrescentou que “caso contrário terão que ser enfrentadas grandes dificuldades”.
Vítor Picado assume, em conjunto com mais dois vereadores da CDU, as suas funções neste novo Executivo e deixou claro que “as responsabilidades têm de ser partilhadas”. Isto para dizer que “ao contrário do que aconteceu no Executivo anterior espera-se mais troca de informações e que a CDU seja chamada para as discussões, ou seja uma mudança de atitude”. “Quanto à população pode esperar”, revelou Vítor Picado, “a viabilização de tudo o que tenha a ver com revalidação, e manutenção, dos direitos dos trabalhadores, assim como de projetos que contribuam para o desenvolvimento do concelho”. “Posição construtiva e positiva são chaves para os vereadores da CDU que vão apresentar propostas e que querem discutir ponto por ponto daqui para a frente”.
“Analisar peça a peça e proporcionar entendimentos e acordos duradouros em tudo o que se entenda benéfico para o concelho é o que o Beja Consegue! pretende fazer neste novo Executivo”, que conta com o vereador Nuno Palma Ferro na sua composição. Nuno Palma Ferro reiterou que “foi este o compromisso que a população disse que queria, através da expressão eleitoral de 3000 votos dados a esta coligação nas autárquicas 2021”. Mas não esqueceu que “Beja é o compromisso” e que Nuno Palma Ferro “é o rosto, também, de um movimento de cidadania”, considerando “redutor comparações com situações passadas”. Finalizou dizendo que “toda a política tem de ganhar um novo paradigma, a cidadania”.
Os dados estão lançados e até 2025, os destinos do concelho de Beja serão governados por um Executivo em que, ao que tudo indica, os acordos farão parte, nos próximos quatro anos, do exercício político.
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