No âmbito da CIMBAL, à qual não pertence Odemira, e onde voltou a ganhar o partido socialista nas autárquicas deste ano, o PS ficou com 9 autarquias e a CDU com 4. O PS retirou a Câmara de Alvito à CDU e manteve Beja, Castro Verde, Aljustrel, Ferreira do Alentejo, Mértola, Odemira, Ourique e Almodôvar. A CDU manteve Cuba, Vidigueira e Serpa e recuperou Barrancos, que em 2017 ficou com o PS.
Nelson Brito, presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS, depois de agradecer e saudar todos os que se envolveram, e participaram, na campanha, assim como nos projetos apresentados a votos, referiu que foram “cumpridas as metas internas definidas para este ato eleitoral”, reiterando o “compromisso assumido com as populações para mais quatro anos de trabalho pois decidiu dar a maioria ao PS, levando-o a ganhar mais câmaras”.
Manuel Reis, o coordenador dos resultados a nível distrital nas autárquicas deste ano da CDU, frisou que foi “mantido o mesmo número de câmaras de 2017”, que houve um “reforço significativo de votação em Vidigueira e Ferreira do Alentejo” e que se “ganharam mais freguesias, incluindo uma da capital de distrito”. Embora os resultados tenham “ficado aquém, com mais 300 votos, a CDU teria ganho mais três câmaras no distrito”.
Gonçalo Valente, presidente da Distrital do PSD, faz um “balanço positivo dos resultados obtidos no distrito”. Acrescentou que “o PSD ficou com um papel decisivo, com a eleição de vereadores, em duas autarquias, aumentou o número de eleitos e ficou em condições de disputar algumas câmaras em 2025”. Quanto à sua continuidade à frente da Distrital, Gonçalo Valente diz que “as coisas correram bem” e que se vai manter na liderança.
Alberto Matos, da Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda, recordou que só houve candidaturas a seis concelhos, mais dois do que em 2017 e que os “resultados alcançados foram bastante diferentes”. Realçou “o bom resultado obtido no concelho de Ferreira do Alentejo” e “a consolidação de votos em Odemira, territórios muito fustigados pelas questões da agricultura intensiva”. Referiu “a perda do deputado municipal em Beja”, que não se conseguiram “eleitos em Castro Verde e Almodôvar” e que na “margem esquerda, onde o CHEGA elegeu o BE desceu”.
Ana Moisão, vice-presidente da Distrital do CHEGA, realçou que, tendo em atenção ter sido “a primeira vez que este partido se apresentou a votos em contexto de eleições autárquicas, o resultado obtido foi positivo embora se ambicionasse mais”. “Mesmo assim”, relevou o facto, de se “terem conseguido eleitos em assembleias municipais e de freguesia, assim como dois vereadores, um na Câmara de Moura e outro na de Serpa”.
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