Segundo as palavras de Manuel Pedro Serralha, “falta pensar Odemira com estratégia, falta pensar Odemira de uma forma ampla e quase platónica. Acreditar no Mar e na Terra como motores económicos, estruturar uma economia local baseada nestes recursos quase infinitos. Acreditar no Ensino como propulsor da economia local e do aumento das taxas de manutenção dos jovens”.
Refere também que “apostar na Tecnologia como forma de cativar mais pessoas, especialmente nesta época em que muitos trabalham em casa. Mostrar o concelho de Odemira como muitos o veem: uma linha ténue entre mar e campo, entre rural e oceânico. Como não existe no concelho, uma escola do Mar, de Agricultura, do Ambiente ou do Turismo? Como não existe um politécnico ou faculdade que oriente localmente cursos nestas áreas? Com Sines tão perto, como não existe mais formação orientada para sustentar toda a produção existente nestes dois concelhos?”.
Por fim, pode ler-se ainda que “se Odemira tivesse um estabelecimento de ensino superior ou equivalente, não só atrairia mais estudantes, como mais investigadores, bolseiros e todo o tipo de investimento tão necessário, como poderia ser o adjuvante para a alteração do status quo aumentando as taxas de manutenção dos jovens que hoje saem, mas que gostariam de ficar”.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com