A sessão pública foi no sábado à noite, dia 11, e encheu a Praça da República, em Beja, para ouvir o secretário-geral do PCP, o mandatário concelhio João Dias e o cabeça de lista à Câmara de Beja Vítor Picado.
Jerónimo de Sousa agradeceu o contributo, de todos, na “dinâmica que cresce e se alarga em torno da CDU”, saudou o Partido Ecologista os Verdes, aliado da Coligação e os candidatos aos órgãos autárquicos do concelho, recordou as marcas distintivas dos eleitos desta força política e deixou claro que se quer “ganhar a Câmara de Beja”, no dia 26 deste mês, “resgatando-a ao marasmo a que a gestão do PS a condenou”:
O secretário-geral do PCP lembrou que o “projeto autárquico da CDU não tem paralelo” porque, entre outros aspetos, “assenta na valorização da participação popular”, “atribui um particular papel aos trabalhadores das autarquias”, pugna pela “defesa do serviço público na resposta aos problemas básicos e essenciais”, como a gestão da água e o SNS, assim como pelas questões da “mobilidade”, no “apoio às populações desfavorecidas”, “na defesa do poder local” e na exigência “junto do poder central” para tudo o que o “território precisa”.
Um discurso onde Jerónimo de Sousa valorizou, ainda, o Hospital de Beja, fazendo entre outras perguntas: “Há quanto tempo vimos dizendo que é necessário construir a segunda fase do Hospital?”. E acrescentou que “esta obra, urgente, não aparece”, tal como a resposta do Governo nas necessidades de “médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares”. E onde relevou que são nestas fragilidades que os "privados" encontram forma de entrar, pedindo que todos se unam na "defesa do Serviço Nacional de Saúde".
“Mas também ao nível das acessibilidades, a CDU sempre pugnou pela conclusão do IP8 e pela melhoria das ligações ferroviárias a Beja, enquanto parte do direito das suas populações à mobilidade”, recordou, também, o secretário-geral do PCP, referindo que os eleitos da Coligação não dizem “uma coisa aqui e outra em Lisboa ou em qualquer outra parte”:
Jerónimo de Sousa terminou, apelando ao “voto na CDU” no dia 26 deste mês e pedindo confiança para que a Coligação possa “crescer e avançar no concelho de Beja.”
Antes do secretário-geral do PCP falou, igualmente, o mandatário concelhio João Dias. Pediu à população “um voto na CDU” por ser a força política “capaz de retirar o concelho do marasmo em que se encontra” e com “coragem para exigir junto do Governo os projetos estruturantes que continuam em falta”.
Vítor Picado, o número um à Câmara de Beja, foi outro dos protagonistas dos discursos da noite de sábado e começou por dizer que “a CDU tem orgulho no passado”, passando em revista algumas das “conquistas” obtidas, como “a maior subida, 70% em atração turística e de residentes”, assim como de “novos investimentos”, quando a Coligação esteve à frente dos destinos do concelho. O candidato prosseguiu revelando que “obra concluída foi de 3 milhões de euros” e em curso de “4 milhões de euros” naquele período.
De “olhos postos no futuro”, referiu Vítor Picado, a CDU quer “e luta” por “um concelho de futuro, no investimento, nas empresas, no ambiente, na rede de museus, na cultura, nas acessibilidades”, porque “é possível mudar” e ganhar a “liderança autárquica nas eleições deste ano”:
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