No documento, a DRA do PCP assinala, para a CDU, as perdas de presidências de câmaras, que no caso do distrito de Beja foi a de Alvito. Releva as maiorias obtidas, e continuando a centrar atenções no distrito, temos o caso de Barrancos, assim como os “extraordinários resultados obtidos” em Aljustrel e Moura. “Resultados que se confirmam”, é frisado, como “uma grande força no poder local democrático na região”.
A DRA do PCP diz, também, que neste ato eleitoral, “os resultados conseguidos não se podem dissociar de fatores como o peso da pandemia por ter condicionado a proximidade e participação”, os efeitos de uma “prolongada e intensa campanha anti-comunista visando, com recurso à mentira e à manipulação, atingir a reconhecida e distintiva seriedade dos eleitos da CDU”, a “desfocagem alimentada ao longo de semanas da natureza e objetivos destas eleições, esbatendo o seu carácter local e a distinção nesse plano entre os vários programas e projetos em disputa, em que se procurou atribuir ao PCP e à CDU posicionamentos nesse plano que não tem.”
Atribui particular relevância, a DRA do PCP, às “centenas de mandatos obtidos pela CDU nos órgãos municipais e de freguesia na região que corresponderão a uma decidida intervenção com que a população pode contar para a luta que vai continuar”.
A DRA relembra, ainda, que “passadas as eleições coloca-se com maior premência a necessidade de dar resposta aos problemas económicos e sociais que assolam a região e o País, designadamente com a concretização dos projetos estruturantes capazes de dar combate à crescente quebra demográfica, diversificando e desenvolvendo à base económica respeitando o ambiente e os ecossistemas, valorizando o trabalho e os trabalhadores, reforçando os serviços públicos, melhorando as acessibilidades e os transportes públicos rodo-ferroviários.”
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